
AL recordista em precarização
15/08/2025Essa semana mais dois municípios que caíram na mira do Ministério Público: União dos Palmares e Chã Preta. Semana passada foram: Craíbas, Santa Luzia do Norte e Satuba. O motivo? A disparidade entre servidores efetivos e precarizados. O MP notificou os gestores e recomenda dispensa do excedente de pessoal em situação irregular, e exigindo concurso. No caso, um certame sério, não vale processo seletivo. É como Sinmed enfatiza incansavelmente: o problema é extensivo a 100% dos municípios alagoanos. A esperança é que todos sejam, enfim, forçados à obediência da lei. Avante MP! a propósito, a polícia federal precisa fazer em Alagoas uma investigação nos contratos firmados pela rede pública (Estado e prefeituras) com empresas para administrar serviços de saúde. No lugar da ‘alegada’ economia, a terceirização onera os custos ao erário, e piora da qualidade da assistência. Em alguns estados onde houve investigação, constatou-se uso indevido de recursos do SUS, práticas ilegais como superfaturamento, manipulação de licitação e lavagem de dinheiro. Ou seja, são empresas criadas para favorecer interesses escusos. E além de praticarem baixa remuneração aos profissionais, também atrasam o pagamento, sobrecarregam os trabalhadores e negam direitos. Apesar disso, o negócio se expande cada vez mais. Alguém precisa parar essa fraude e moralizar a gestão da saúde pública.