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Vínculo precarizado na rede pública

Vínculo precarizado na rede pública

24/07/2025

Com a corrida ao Palácio dos Martírios esquentando a cada dia, vale alertar os ‘maratonistas’ para a necessidade de ampliar o quadro de médicos efetivos da rede estadual. Com população de 3,1 milhão de habitantes, Alagoas tem menos de mil médicos concursados. São aproximadamente 707 na Sesau e 274 na Uncisal, ou seja, um contingente insuficiente. Para atender a demanda o Estado utiliza mão de obra precarizada, o que é constrangedor para os profissionais, afinal, trabalham sem nenhum direito, recebem em datas aleatórias, enfrentam assédio moral, e a remuneração é incerta – cada um recebe diferente do outro, inclusive em datas diferenciadas, o que é injusto. Outra aberração: tem município cuja terceirizada de RH contrata os profissionais da saúde e todo ano dá baixa na carteira para se livrar de alguns encargos sociais decorrentes do tempo de serviço. Enfim, é uma fraude atrás da outra.